sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

COMO PRODUZIR UM BOM TEXTO

Muitas pessoas sentem dificuldades ao escrever um texto, pois toda escrita exige certos detalhes que sempre devemos estar atentos.

Mas esta dificuldade não existe, pois no momento em que vamos descobrindo os passos corretos para a produção textual, chegamos à conclusão de que esta é uma tarefa bem simples.

Antes de tudo, é preciso entendermos que um texto jamais poderá ser um amontoado de palavras, escritas sem organização e sem sentido. Tudo que planejamos escrever precisa ser colocado antes em um rascunho, onde as ideias serão reunidas, para depois serem transportadas para o papel.

É muito importante conhecermos sobre o assunto do qual iremos escrever, pois caso contrário, não teremos ideias suficientes para atingirmos um bom resultado. Essa nossa capacidade de desenvolver bem as ideias vai aumentando com o passar do tempo, de acordo com nossa leitura constante, com a troca de experiências, como por exemplo, o diálogo com pessoas estudiosas, entre outros.

Outro detalhe é a pontuação. Você se lembra dos parágrafos, das vírgulas, da ortografia correta das palavras? Esses são elementos essenciais. Mas não se preocupe! Algumas dicas lhe ajudarão a se tornar um bom escritor:

Os parágrafos servem para evitar que as ideias fiquem desordenadas.

No caso de textos com diálogos entre personagens, devemos “acordar” nossa criatividade e imaginação e dar atenção especial aos seguintes sinais de pontuação:

O travessão (-) – marca a mudança de fala dos personagens.
Os dois pontos (:) – servem para indicar o momento em que um personagem irá falar.
O ponto de interrogação (?) – indica uma pergunta
O ponto de exclamação (!) – revela algum sentimento vivido pelos personagens.


Aquilo que você pretende dizer precisa estar claro para que o leitor possa compreender sua mensagem, neste caso está incluso a questão da ortografia. Ela deverá ser legível em todas as ocasiões.

E para não esquecer, é necessário que o texto contenha: começo, meio e fim.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids
A escrita é algo que exige domínioA escrita é algo que exige domínio

https://escolakids.uol.com.br/portugues/como-produzir-um-bom-texto.htm

Dicas para produção de texto - Ensino Fundamental


COLÔNIA AGRÍCOLA MUNICIPAL DE DOURADOS - ITAPORÃ


Origem de Itaporã

A história de Itaporã começou em 20 de janeiro de 1923, quando o então presidente do Estado, Pedro Celestino Corrêa da Costa destinou para fins de colonização uma área de 50.000 ha. compreendidas entre os Rios Brilhante e Panambi, pertencentes ao município de Ponta Porã. Em 10 de setembro de 1946, o então prefeito João Augusto Capilé Junior resolveu explorar as terras reservadas e que já estavam no firme proposito de levar avante a colonização a qual deu a denominação de Colônia Agrícola Municipal de Dourados, procedendo a seguir a distribuição dos primeiros lotes do novo povoado, atualmente Itaporã. Terminando o mandato de Capilé Junior, assumiu a Prefeitura de Dourados o Sr. Antonio de Carvalho, continuou a obra de seu antecessor. Na sua administração foram legalizados todos os lotes até então distribuídos e foi intensificada a colonização.
 Um dos primeiros moradores a residirem onde é hoje a sede do município foi o Sr. Joaquim Domingos que construiu a primeira casa de coqueiro e sapé.
 No ano de 1944 chegaram mais 7 famílias à região onde hoje é o Município de Itaporã, instalando-se próximo ao Córrego Canhadão:
  • Sr. Rogério Moura e Sr.ª Izabel Moura. 
  • Inácio Félix e Sr.ª Joaquina Moura. 
  • Sr. Miguel Moura e Sr.ª Maria Carolina Gimenez Moura. 
  • Sr. Antonio Camilo Diniz e Sr.ª Maria Lucinda Diniz. 
  • Sr. Januário Rodrigues e Sr.ª Odília. 
  • Sr. Benedito Pereira e Sr.ª Maria Camilo. 
  • Sr. Joaquim Rodrigues e Sr.ª Brolínia Camilo. 
 Outros pioneiros da Colônia Agrícola Municipal de Dourados se destacam: Aguira Noda, Francisco Farias, Benedito M. Oliveira, Gebarde M. Neto, Maria, Madalena I.S., João Bosco D. Pimenta, Maria Neuza Dutra P..
  Após a demarcação dos lotes os homens seguiram a pé até a cidade de Dourados (então sede do Município) onde requereram a posse dos mesmos. O Sr. Inácio Félix, era o fiscal e coordenador da distribuição dos lotes que mediam uns 300 metros de frente com no máximo 50 hectares de área. A maior dificuldade encontrada pelos colonos começava na falta de estradas para se chegar aos lotes. Os primeiros moradores chegavam com suas mudanças em carros de bois aonde os homens iam à frente abrindo a mata com foices e machados. Tudo na época era construído em sistema de mutirão. O rancho de festa era coberto de sapé onde realizavam os bailes e por muito tempo serviu de igreja (ficava ao lado de onde é hoje o Colégio Itaporã).
 O trabalho de evangelização era realizado pelos padres pertencentes às Paróquias de Dourados. Frei Servácio Schulte, Frei Antonio Setiwenger, Frei Otaviano Hert, Frei Higino Latteck, Frei Julião Lauer, Frei Teodardo Leitz, Frei Frederico Mies, Frei João Damasceno Herber. Em maio de 1950, com a finalidade de darem assistência religiosa aos pioneiros e fundadores do patrimônio, os padres franciscanos construíram uma casa de madeira, construção simples com um pequeno salão e uma sacristia. Foi a primeira Capela do patrimônio, benzida sob a invocação de São José. Mas os primeiros batizados na sede do patrimônio foram registrados no fim do ano de 1947 e as missas eram celebradas mensalmente desde 1948. 

O Professor Luiz Celso Nonato (filho do colono Fiore Nonato), foi o construtor da igreja denominada São José da Boa Esperança. O Sr. Antônio Franzinho fez a doação do sino que foi instalado em uma torre ao lado da Igreja e posteriormente passado para a torre da nova construção. Em 25 de fevereiro de 1956, Dom Orlando Chaves, Bispo de Corumbá, criou a nova paróquia São José, desmembrando-se da Imaculada Conceição de Dourados. Seu primeiro pároco foi o Frei Antonino Schwenger, nomeado em 24 de março de 1956. A nova paróquia foi oferecida aos franciscanos. Não só porque já tomavam conta da região, mas também porque era a mais esperançosa paróquia de vocações.      
 Os mutirões ocorreram de maneira a facilitar as construções comunitárias, pois as diversas pessoas que vieram tentar uma nova vida traziam consigo o velho ofício tornando-se difícil afirmar quem foi o primeiro carpinteiro, alfaiate, pedreiro, etc. O que se pode afirmar é que alguns profissionais contribuíram de maneira significativa para a formação da Colônia, como o Sr. Santana, que chegou em 1963 e com sua Câmara fotográfica registrou grandes momentos do município. O Senhor ”Antonio Japonês” com sua farmácia (primeira farmácia de Itaporã-década de 50), atendeu os moradores com medicamentos e consultas. Os deputados Camilo Ermelindo da Silva e Francisco Leal de Queiroz apresentaram um projeto de lei para elevar a Colônia Municipal a Município devido grande progresso alcançado pela Colônia. Fato este que surpreendeu até mesmo os próprios moradores da colônia.
 Na época houve uma reação por parte da Prefeitura de Dourados que através de seu advogado o Sr. Weimar Gonçalves Torres, recorreu para que a criação não se consumasse alegando ser inconstitucional a passagem a município sem antes ser distrito. Quando o recurso chegou à capital do País que era Rio de Janeiro, veio a intervenção do Senador João Vilasboas que apoiou a iniciativa de Camilo Ermelindo da Silva e Francisco Leal de Queiroz. Apesar de toda a polêmica em  torno da criação do município de Itaporã, por parte de grupos políticos  contrários, efetivou-se o processo, e o Município de Itaporã foi constituído sendo elevado a categoria de Município pela lei 659, de 10 de Dezembro de 1953, ratificada pela Lei nº 370 de 31 de Julho de 1954 integrado à comarca de Dourados, sendo nomeado Senhor Durval Gomes da Silva para Administrar o Município até a primeira eleição.
 Segundo o Artigo 1º da Lei 370 de 31/07/54 que ratifica o Art. 1º da Lei de Criação do Município (Lei nº 659 de 10/12/53) que trata das divisas tem o seguinte texto:
 Art. 1º - Fica Criado o Município de Itaporã que terá os seguintes limites: partindo da cabeceira do Córrego Peroba, por este abaixo margem direita, até a sua foz no rio Santa Maria descendo por este margem direita até sua confluência no Rio Brilhante, por este abaixo margem direita até sua foz no córrego Panamby, pelo qual sobre margem esquerda até a sua cabeceira mais alta, daí por uma reta ao espigão divisor das águas do Rio Brilhante com Dourados, e daí pelo espigão divisor de águas desses 2 rios até o ponto mais próximo da cabeceira do Córrego Peroba, daí por uma reta a essa cabeceira do Peroba, onde teve começo, fica assim determinado os limites do Município de Itaporã (Cidade Pedra Bonita).
 A prefeitura passou por grandes dificuldades por não ter equipamentos e recursos devido a uma grande campanha por parte da Prefeitura de Dourados, que pressionava os proprietários rurais a recolher os impostos para o município de Dourados e não para aquele novo município.
O processo educacional do patrimônio teve início precariamente, sem um planejamento adequado por falta de estrutura da Colônia. Em 1945 começou a ministrar aulas na colônia a Sr.ª Olímpia Moura (primeira Professora) que atendia os filhos dos vizinhos. Posteriormente a Prefeitura Municipal de Dourados nomeou a cidadã Dinorah de Oliveira para exercer a função de professora municipal no lugar denominado Sardinha, a Srª. Elvira de Carvalho Viegas, nomeada professora da escola da Colônia Agrícola Municipal de Dourados e a  Srª Carmem de Matos Soares, para exercer a função de professora , na zona do Panambi.
Nos anos de 1951 e 1952, através de decretos foram nomeados outros professores: senhorita  Neiza Assunção Flores ; senhora Irene de Oliveira Alves; do senhor Nadir Candido Corrêa; da senhora Maria José Cordeiro; da senhora Waldomira Dias de Souza. E, por último, em 11 de maio de 1953 foi nomeado o Sr. Marcelino Lopes de Oliveira para exercer a função de professor, agora na Escola Mista Municipal do “Patrimônio de Panambi” (denominação dada à sede da Colônia Agrícola Municipal de Dourados).  Os colonos que se estabeleceram na Colônia Agrícola Municipal de Dourados eram originários de vários estados do país (paulistas, baianos, gaúchos, pernambucanos, goianos, mineiros, catarinenses, cearenses). Havia também imigrantes estrangeiros, como paraguaios, portugueses, alemães, japoneses.
 No dia 27 de janeiro de 1973, o progresso da já cidade de Itaporã recebeu um impulso significativo com a inauguração da luz elétrica, fornecida pela Usina de Urubupungá. Em agosto de 1976, é inaugurada a linha telefônica administrada pela TELEMAT.
Hoje Itaporã pertence a região da Grande Dourados. Além da sede municipal, possuí 4 distritos( Piraporã, Montese, Santa Terezinha e Carumbé) e seis povoados (Tatuí, Bandeirantes, Canhadão, Arasselva, Peroba e Bairro São Francisco).  Sua economia está baseada na produção agrícola de soja, arroz, milho, feijão, aveia, trigo; na pecuária e criação de aves e suínos. Possui também o primeiro frigorífico de peixe do Mato grosso do Sul com capacidade para beneficiar e comercializar a produção de peixe. Muitos são os tanques de criação de peixes no município, onde são criadas espécies como piauçu, piraputanga, pacu e pintado

Bibliografia consultada e utilizada
http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/mato-grosso-do-sul/itapora

Paróquia São José de Itaporã, Seu Povo Sua História, Azarias Freire, Maria J. Freire, Nilza Menani, Alais Waideman, Gráfica e editora Dinâmica, Dourados-MS, 2006.
 Itaporã, 50 anos de trabalho e desenvolvimento, Prefeitura Municipal de Itaporã, 2004.







FOLCLORE DE MATO GROSSO DO SUL FOLCLORE REGIONAL

O Folclore regional é constituído por elementos e traços culturais  de diferentes culturas qus bases. As influencias culturais  recebidas de estados vizinhos fazem com que Mato Grosso do Sul apresenta peculiaridades diferenciadas dos demais estados brasileiros, principalmente, porque somam às influencias e trocas culturais nas regiões de fronteira com o Paraguai e a Bolívia.
LENDAS, MITOS e ESTÓRIAS

             O homem pantaneiro, em sua simplicidade, acredita na lenda do mar de Xaraés, que explica ser a grande área inundada do pantanal um antigo mar que foi secando e onde sobraram somente áreas alagadas, inclusive com inúmeras baías de água salgada. O homem pantaneiro nunca perdeu o encanto mágico e acredita inclusive, que o “Arco-íris transporta, para outros lugares, os peixes e as baías do Pantanal”. Influenciados pela  dinâmica das águas, os mitos e lendas pantaneiras refletem a relação que a população aprendeu a estabelecer com a paisagem.
LENDA DOS TUIUIUS
                    Tem uma lenda conhecida, que explica a tristeza do jaburu, ave símbolo do pantanal, mais conhecida como tuiuiú. As aves sempre foram alimentadas por um casal de índios que, após a morte, foi enterrado no local onde costumava alimenta-las. Os tuiuiús, em busca de alimentos, ficam sobre o monte de terra que cobria os corpos do casal, esperando que de lá saíssem algumas migalhas para alimenta-los. Como isso não ocorreu, ficavam cada vez mais tristes, olhando em direção ao chão. É por esse motivo que os tuiuiús parecem estar sempre tristes, olhando em direção ao solo.
JOÃO DE BARRO
         João-de-barro é uma lenda difundida em todo o Estado, pois se trata de um pequeno pássaro que constrói sua casa em todos os cantos do pantanal, dos campos e dos cerrados, lembrando-se de colocar a porta do lado contrário  às chuvas frequentes. Caso a companheira o traia, João-de-barro a tranca definitivamente na casinha, fechando a porta para sempre.
PÉ DE GARRAFA
        O bicho Pé-de-Garrafa é um dos mitos mais conhecidos em Mato Grosso do Sul. Descrito como um bicho homem, cujo corpo é coberto de pelos, exceto ao redor do umbigo, dando a impressão de ter coloração branca, ponto vulnerável ao mostro. Alguns afirmam que tem cara de cavalo com um só olho no meio da testa, outros juram que tem cara de gorila e, outros ainda têm caras de cachorros. O fato é que a grande maioria descreve o bicho como possuidor  de apenas um pé (embora poucos digam que ele tem dois pés), no formato de um fundo de garrafa. Este fato faz com que se locomova aos pulos, como se fosse um canguru, deixando no chão, um rastro com marca de fundo de garrafa. Solta fortes assobios para comunicar que é dono do território, podendo até hipnotizar aquele que se atreve a encara-lo. A vítima é levada para sua caverna, onde é devorada.
MINHOCÃO
         O Minhocão tem grande semelhança com a Boiúna do Amazonas. Segundo pesquisas, o Minhocão é uma espécie de serpente longa e cabeçuda, não tendo cor definida, mas sabe-se que é escura devido ao seu habitat. Vive sob o barro das barrancas do rio e ao passar deixa marcas no chão, em forma da sua imensa cabeça. Quando fica zangado e faminto, serpenteia no rio de tal forma que derruba as embarcações, devorando pescadores e afundando canoas. Alguns dizem que produz imenso ruído ao se aproximar e os mais crédulos preferem referir-se a ele como o bicho. Pode acontecer que a pessoa, ao presenciar a um ataque  do Minhocão, não supere o fato e enlouqueça. As lendas dizem que não se pode reformar ou restaurar a igreja matriz, pois o minhocão encontra-se preso pelos fios de cabelo de Nossa Senhora.
COME - LÍNGUA
          Come-língua é outro bicho que povoa o imaginário das pessoas que moram na região do bolsão. É uma variante do Arranca-língua, lenda do Araguaia, trazida pelos goianos. Trata-se de um bicho que vive a arrancar a língua dos animais, que são encontrados mortos no pasto, sem vestígios de ataques de outros animais. Em Mato Grosso do Sul, o mito apresenta-se de forma de um menino-bicho. Quando vivia, o menino era mentiroso  e sua mãe, antes de morrer, rogou-lhe uma praga. Tempos depois, o menino foi encontrado morto e sem língua. Numa ocasião, um fazendeiro encontrou um gado morto no pasto e viu correr, no meio da mata, o menino com uma língua ensanguentada nas mãos verificando que o gado não mais possuía língua.
NEGRO D’ÁGUA
        O Negro d’água é outro mito da mesma região, uma espécie de bicho-homem peludo que vive nos rios, assustando pescadores e afundando embarcações.      Também conhecido como Caboclo d'água em outras regiões é uma espécie de Saci-Pererê do rio, que vive fazendo travessuras com os pescadores. Andam em bandos e, no fundo dos rios, há a cidade dos negrinhos d'água. Ás vezes, quando capturam um pescador, os levam para o fundo do rio para dar-lhe surras!

MÃE D'ÁGUA

     Parente da sereia mantém o mesmo hábito de se pentear em cima de uma grande pedra. Nos dias em que o pescador não consegue pegar peixe, dizem se tratar da benção da mãe d'água sobre o anzol. Protetora dos peixes é considerada um mito ecológico.
DONOS DOS PORCOS.
                   Descrito como uma entidade  encantada que protege os animais e castiga aqueles que os matam sem necessidade.
ANTA SOBRENATURAL
                   Este animal, enquanto ser portador de atributos sobrenaturais, ora assume atitude protetora, ajudando o homem a realizar proezas difíceis, ora torna-se causa do desaparecimento de pessoas.
MÃOZÃO OU PAI DO MATO.
               É descrito como um bicho peludo, inicialmente assemelha-se a anta, em seguida cresce vertiginosamente, transformando-se em um homem negro, cabeludo e barbudo. Os crédulos afirmam que ao passar sua mão pela cabeça de uma pessoa, esta ficará louca. Apesar do nome, o Mãozão não possui mãos grandes;   elas, porem, são extremamente poderosas, de onde resulta a denominação do personagem.
SINHOZINHO
               Na região de Bonito, tem o mito do Sinhozinho, um frei que andou pregando ensinamentos religiosos pela região nos anos 30. Pequenino, mudo, benzia, curava e se comunicava, mesmo sem dispor de voz. Desapareceu sem deixar vestígios, mas sua presença foi marcada pelas obras que fez, pelas cruzes e capela que construiu. Uma das histórias contadas pelo povo é que Sinhozinho teria prendido, em um grande buraco de um dos morros da cidade, uma cobra gigante, selando com uma de suas cruzes. Se a mesma for descoberta e retirada a cobra sairá e poderá devorar os moradores da cidade. Em torno desse personagem, existem vários causos que cada contador enfoca  um aspecto diferente.
SANTO QUE FUGIA
             Em Baús, corre a história do Santo que fugia. No local existe uma capelinha, cujo santo, Nosso Senhor do Bom Jesus, tem os pés cortados, porque toda vez que ele era transferido para outro local, durante a movimentação dos “revoltosos”, retornava sozinho para a igreja. Essa é a forma que os moradores mais antigos encontraram para explicar a montagem da imagem separada  de seus pés. Na realidade, esse tipo de imagem sacra, também denominada popularmente de “santo do pau oco”, trata-se do santo de roca, muito usado no período barroco, quando o ouro no Brasil já havia se esgotado e, diante da escassez do dinheiro, os doadores de santos às igrejas investiam menos. Nessa época, as imagens esculpidas  apenas com a cabeça, pés e mãos reduziam ao mínimo os gastos, principalmente com a foliação a ouro e mão-de-obra do artista. A partir de então se tornou comum a confecção de santos nesse estilo.
FUÇA-FUÇA
     Outro bicho aquático, fuça nas partes mais rasas do rio e sua face assemelha-se a de um porco. As areias agitadas sob a água são sinais de que está próximo.

BARCO FANTASMA
     Um barco que afundou na Baía de Chacororô no fim do século XIX está até hoje assombrando suas águas. Dizem que ele surge das águas, em meio as ondas e ao som do hino do Divino, misturando vozes de conversas e risos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E UTILIZADDA
http://www.pantanal-brasil.com/estorias_lendas.aspx
http://www.educamor.net/cg/folclore_em_ms.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_folcl%C3%B3rica_de_Mato_Grosso_do_Sul
http://www.pantanalms.tur.br/folclore.htm
http://www.jornallivre.com.br/135481/como-e-o-folclore-do-mato-grosso-do-sul.html
http://rosalinguaportuguesa.blogspot.com.br/2012/09/mitos-do-folclore-de-ms-7b-2012.html

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/lendas-urbanas-povoam-imaginario-dos-sul-mato-grossenses_130153/

ASPECTOS CULTURAIS DE MATO GROSSO DO SUL

A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas pela população sul-mato-grossense muito influenciada pela cultura paraguaia. A cultura tradicional estadual é uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações ocorridas em seu território. 
A formação cultural do sul-mato-grossense está associada à diversidade das tradições trazidas pelos migrantes e pelos imigrantes, mas algumas predominaram e deram uma característica muito peculiar às manifestações artísticas locais. E a música e a culinária se constituíram nos principais componentes da 'genética' de Mato Grosso do Sul. As músicas associadas a polcas, guarânias e rock embalam um cardápio plural e exótico na culinária, com produtos e preparos portugueses, indígenas, africanos, asiáticos e hispânicos.
A cultura local é uma mistura de várias contribuições das migrações ocorridas em seu território:
  • Pratos típicos: Arroz boliviano, Caribeu(guisado de carne com mandioca), Chipa (semelhante ao pão de queijo mineiro feito em forma de "ferradura"), Farofa de banana, Farofa de carne, Furrundu (feito com canela, rapadura e mamão verde), Pacu assado, Puchero (compõe-se sempre de carnes e legumes variados), Quibebe de mamão verde/espécie de purê elaborado com abóbora do tipo cabotian, normalmente temperado com alho e cebola), Sopa paraguaia (bolo de milho salgado, leite, óleo, queijo, cebola), Saltenha (pastel assado), Quebra-torto (refeição matinal com carne, arroz-de-carreteiro, café, bolo e geleias), Arroz carreteiro (mistura de charque picada (guisado) com arroz), Macarrão boiadeiro (carne de sol e espaguete), pamonha feita com milho verde cozido e a geleia de mocotó. A gastronomia do estado também é influenciada pela cultura dos imigrantes japoneses: pratos como o udon, o yakisoba,  sashimi, o sukiaki, sobá, o shoyu, o broto de bambu e o tofu.
  • Bebidas típicas: Caldo de piranha, Licor de pequi, Sorvete de bocaiuva, suco de guavira, geladinho e Tereré.
  • Peixes típicos dos rios do estado: pintado,  piraputanga, curimbatá, pacu e o dourado, costumam ser utilizados nos pratos típicos.
  • Símbolos: Viola de cocho, Trem do Pantanal, Arara Azul, Tuiuiú, Tereré, Pantanal.
  • No campo da música se destacam a Guarânia, Chamamé, Cururu, Siriri, Vanerão (também conhecido como limpa-banco), Polca Paraguaia, Rock. O gênero típico do estado é a música sertaneja do interior do Brasil, outrora chamada genericamente de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som das modas de viola é predominante. Foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. A figura humana típica do estado é a do pantaneiro: o vaqueiro que tradicionalmente cuidava do gado na região do pantanal. Os nordestinos trouxeram ritmos musicais e suas danças, como xote, o bailão e o forró.
Com os migrantes, em relação á alimentação, temos: o pão caseiro, a cuca, o chimarrão, o churrasco e o charque. Já na dança, eles nos legaram o xote e o vanerão. Mas sua influência também se faz sentir no vestuário: a bombacha, o lenço, o pala e ainda o arreio e o pelego para a montaria do cavalo. Com os mineiros conhecemos: Pão de queijo, o feijão tropeiro, o leitão pururuca, doce de leite, carne-seca ao sol, a rapadura, a farinha de mandioca e o pirão de peixe. Já a feijoada veio com os Cariocas. O cafezinho veio com os paulistas. 
O ARTESANATO
O artesanato, uma  das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. É produzido com matérias primas local e manifesta a criatividade e a identidade cultural do povo sul-mato-grossense através de trabalhos em madeira, cerâmica, fibras, osso, chifre, sementes, etc.
As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, trazem cores da paisagem regional, e além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região.
Os artesãos sul-mato-grossenses dispõem de sensibilidade, perícia e cuidado ao modificar a matéria-prima utilizando insumos disponíveis e técnicas de produção típicas. É por dizer tão bem quem são os sul-mato-grossenses, é pela qualidade e capricho depositados em cada peça pelas mãos habilidosas dos artesãos, que dispomos de um artesanato único e de uma importância cultural que extrapola fronteiras.
ARTESANATO INDÍGENA
Da agricultura de subsistência ao manejo do gado no Pantanal, dos rituais de caça e pesca ao artesanato. As atividades dos índios em Mato Grosso do Sul têm significado econômico e ganham incentivos do poder público. A presença é tão forte que Campo Grande tem até uma "aldeia urbana" - um núcleo de casas de alvenaria, mas com arquitetura semelhante a uma oca.
O principal parque da capital do estado leva o nome de "Nações Indígenas" e ali está o Museu da História Natural. Na entrada, os visitantes passam por um piso de vidro que reflete um cocar, símbolo maior do cacique de uma aldeia.
É por meio da produção artesanal, no entanto, que as principais etnias expressam seus costumes e moldam a cultura sul-mato-grossense. Cultura associada à manga orgânica, gariroba, milho, maxixe, pimentas, guavira, pequí, macaúba, carandá e fibra de buriti, uma das matérias-primas usadas na confecção de utensílios e adornos.
Com uma das maiores populações indígenas, Mato Grosso do Sul tem larga produção de artesanato. Inclusive com peças e instrumentos tombados como patrimônios imateriais - Viola do Cocho, a cerâmica dos Terenas, dos Kadiwéus e dos Kinikinawas. 
Os Terenas se destacam na arte cerâmica, que tem como característica principal o avermelhado polido e o grafismo com padrões de sua cultura, com motivos naturalistas ou abstratos. A alternativa atual do artesanato Terena, como meio de subsistência, se dá, principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem - atividades que representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.
Os padrões dos grafismos usados pelos Terenas são basicamente o estilo floral, pontilhados, tracejados, espiralados e ondulados. Eles produzem peças utilitárias e decorativas: vasos, bilhas, potes, jarros, animais da região pantaneira - cobras, sapos, jacarés -, além de cachimbos, instrumentos musicais e variados adornos.
O acabamento das peças é feito com ferramentas rudimentares: seixos rolados, espátulas e ossos. O barro é preparado misturando aditivos para regular a plasticidade: pó de cerâmica amassado e peneirado, conchas trituradas e cinzas de vegetais. Numa fase anterior são retirados da argila resíduos como restos de vegetais e pedras.
As queimas são feitas em fogueiras a céu aberto ou em rudimentares fornos, usando lenha como combustão. Os indígenas verificam o estado do ciclo da queima tilintando com um pedaço de taquara nas peças. Através do som obtido constatam o estágio da cozedura.
Apesar de a cerâmica ser a principal atividade de artesanato, os Kadwéus desenvolvem também peças para decoração, produtos no traçado de palha, na tecelagem de cintas de algodão e na confecção de colares, o arco e flecha, cestas de palha cipó imbé e colonião, penachos, entre outros utensílios. 
A cerâmica Kadiwéu se destaca em dois estilos diferentes. Há os padrões geométricos, abstratos, usados principalmente na pintura decorativa, e o estilo figurativo, no qual geralmente há a intenção de relatar algum acontecimento importante para a tribo.
Os mais apreciados são os vasos com a geometria característica. Usam em seus trabalhos argilas de diversas cores: preta, branca, vermelha e amarela. Com algumas delas fazem engobes para serem usados na decoração das peças, visando a obtenção de cores contrastantes e realces pictográficos. 
Na decoração das peças usam o urucum para obter a cor vermelha e o genipapo para produzir a tinta preta, mesmos produtos usados para pintar o corpo nos rituais.
Os Kinikinawas desenvolvem um rico artesanato em cerâmica. Sua característica principal é a maior utilização da argila, tornando os objetos mais espessos e pesados. Produzem ainda artesanatos em cestaria, tecelagem, adereços, colares e pulseiras de semente de amoreira, pindó e cocares de pena de galinha e pássaros da região.

Bibliografia consultada e utilizada
http://www.pantanal-brasil.com/cultura/artesanato.aspx
http://rmtonline.globo.com/hotsites/ms/MeuMS/diversidade.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_de_Mato_Grosso_do_Sul

http://pt.wikibooks.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul/Cultura

INVASÃO DO TERRITÓRIO DO SUL MATO GROSSENSE A GUERRA DO PARAGUAI


Descrição: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/395581/gd/1183511492/GUERRA-DO-PARAGUAI.gif
Durante a guerra da Tríplice Aliança, quando o Brasil se uniu à Argentina e ao Uruguai para combater o Paraguai, o território sul mato-grossense foi palco de um de seus mais dramáticos episódios.
As forças militares paraguaias comandadas por Solano López sequestraram o navio brasileiro Marquês de Olinda capturando o presidente da província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos. Pouco mais de um mês depois, as tropas paraguaias invadiram o território sul mato-grossense, antes mesmo de uma declaração formal de guerra ao Brasil. Na verdade, Solano López e suas tropas tinham em mente uma política expansionista, e pretendiam criar o "Paraguai Maior", anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil, como Rio Grande do Sul e Mato Grosso, e ganhar acesso ao Oceano Atlântico, imprescindível para a continuação do progresso econômico do Paraguai. 
Em dezembro de 1864, a colônia Militar de Dourados no sul de Mato Grosso, foi invadida pelas tropas paraguaias comandadas por Francisco Isidoro Resquin. A guarnição brasileira sob o comando de Antônio João Ribeiro lutou até o último soldado ter perdido a vida. Pouco tempo depois, outro destacamento militar paraguaio, sob a liderança de Resquin, atravessou o rio Apa e entrou em território brasileiro por Bela Vista. Nioaque, Miranda e Coxim foram ocupados. 
Com o aprisionamento no Rio Paraguai da Canhoneira Amambaí, pertencente à Marinha do Brasil, e uma vez declarada a guerra, após a invasão do sul mato grossense pelo exército paraguaio, o Governo Imperial brasileiro enviou um contingente militar terrestre para combater os invasores em Mato Grosso. Em 1865, foi organizada a Força Expedicionária de Mato Grosso com 3 mil homens vindos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, percorrendo mais de 2 mil quilômetros a pé até alcançar Coxim. Essa cidade, no entanto, encontrava-se deserta e saqueada, o mesmo tendo ocorrido em Miranda e em outros povoamentos do sul mato grossense. Suas populações, ou haviam fugido, ou sido mortas, ou levadas reféns para o Paraguai, onde executaram trabalhos forçados.
Enfrentando adversidades, a exaustão e a falta de alimentos, que não encontravam nas cidades abandonadas, as tropas brasileiras somente resistiram graças às doações do gado de sua própria família feitas por José Francisco Lopes  para alimentá-las, já nos limites do território brasileiro. José Francisco Lopes, que tivera a família sequestrada pelos paraguaios, tornou-se voluntário e guiava as tropas brasileiras. Mesmo com sua ajuda e o conhecimento do território, era grande a perda de brasileiros. Dos 2.780 homens que originalmente faziam parte daquele destacamento, em janeiro de 1867, quando alcançaram a fronteira paraguaia, restavam somente 1.680.
Nesse mesmo mês, o coronel Carlos de Morais Camisão assumiu o comando da coluna e invadiu o território paraguaio. Os brasileiros conseguiram penetrar até Laguna, atual município de Bela Vista, a qual alcançou em abril. Longes das linhas brasileiras e sem víveres para o sustento das tropas, afligida por doenças como cólera, tifo e beribéri, a coluna do Exército brasileiro teve de se retirar sob os constantes ataques da cavalaria paraguaia, que utilizavam táticas de guerrilha à moda indígena, infligindo perdas severas aos brasileiros. Nessa retirada, no entanto, a atuação do guia Lopes foi vital para impedir um total massacre dos brasileiros. Mostrou os caminhos aos soldados brasileiros por terras sul-mato-grossenses e despistou o inimigo em um terreno difícil. Entre os brasileiros se encontrava o Visconde de Taunay, que mais tarde escreveria um livro (Inocência) sobre o assunto. Somente 700 homens sobreviveram, mas sem o guia Lopes poderiam ter morrido muitos mais. 
Em 1867, sob o comando de Caxias, o exército brasileiro foi reorganizado, inclusive com a obtenção de armamentos e suprimentos, o que aumentou a eficiência das operações militares. As tropas brasileiras venceram sucessivas batalhas, decisivas para a derrota do Paraguai.
No início de 1869, o exército tomou Assunção, capital do Paraguai. A guerra chegou ao fim em março 1870. As tropas brasileiras, sob o comando do conde d'Eu, marido da princesa Isabel travaram batalha final em Cerro Corá, ocasião em que o ditador Solano López foi perseguido, ferido a lança pelo cabo Chico Diabo e depois baleado e morto, nas barrancas do arroio Aquidabanigui, após recusar-se à rendição. Depois de Cerro Corá, as tropas brasileiras ficaram eufóricas, assassinando civis, pondo fogo em acampamentos e matando feridos e doentes que se encontravam nos ranchos.
Quando terminou a Guerra do Paraguai em 1 de março de 1870, o processo de povoamento da região sul mato-grossense, que começava a se acelerar na primeira metade do século XIX, havia em muitos locais cessados. No centro, oeste e sul do atual estado de Mato Grosso do Sul, encontravam-se propriedades e povoados abandonados ou destruídos, estando as populações dispersas e abatidas pela fome, miséria e doenças. O saldo final da guerra foi desastroso. O Paraguai teve cerca de 80% de sua população de jovens e adultos morta. O país sofreu uma enorme recessão econômica que empobreceu o Paraguai durante muito tempo. Com o final da guerra, o Brasil conservou suas posses na região do Prata.
A única região em que a vida continuou a um passo regular foi a região leste e nordeste do estado, onde a frente colonizadora da família Garcia Leal e seus agregados aos poucos se expandia ao sul da cidade de Paranaíba para na década de 1880 colonizar o município de Três Lagoas.
Ao contrário do que aconteceu no restante das terras sul-mato-grossenses, as propriedades desta região nunca se encontraram devolutas ou improdutivas devido à guerra. Foram por esse motivo que, estando essas terras ocupadas, as próximas frentes colonizadoras a adentrar o sul mato grossense não se demoraram nesta área, muito embora fosse muito atraente do ponto de vista econômico.
Uma vez terminada a Guerra do Paraguai, aqueles soldados que no sul mato grossense haviam estado passaram a relatar, ao retornarem a suas províncias de origem, as gigantescas terras devolutas existentes em Mato Grosso. Iniciou-se, assim, um massivo processo de migração regional para a área, com povoadores, sobretudo, oriundos de províncias como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia.
Datam deste período a ocupação, por exemplo, de municípios como Campo Grande e Sidrolândia, assim como a reocupação da área de Dourados. Nessas localidades, estabeleceram-se extensas fazendas de pecuária que faziam uso do pasto nativo existente na região com vegetação gramínea ideal para a criação de gado. Nessa área estabeleceu-se José Antônio Pereira com seu filho Antônio Luiz, os escravos João Ribeira e Manoel e o sertanista Luiz Pinto Guimarães. Vindos por Goiás, passaram pelo atual município de Costa Rica, próximo a frente colonizadora dos Garcia Leal, e adentraram o sul mato grossense até sua área central, na confluência dos córregos Segredo e Prosa.
Assim, em meio à falta de perspectiva que abatia o sul mato grossense, criavam-se oportunidades para guinadas nos rumos, especialmente devido à presença de terras férteis em grande quantidade e às possibilidades de atividades extrativas. O crescente comércio internacional foi fator predominante para a reocupação da fronteira oeste brasileira, feita possível pelos dois primeiros ciclos econômicos sul-mato-grossenses: o ciclo da erva-mate e o ciclo do gado.



BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E UTILIZADA
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