A educação que recebemos desde que nascemos dentro de casa, não varia só do meio em que vivemos da cidade onde moramos, ou da situação econômica, tem influência da nossa descendência, do país ao quais nossos pais, avós ou mesmo bisavós nasceram e do modo em que foram criados.
O mundo está evoluindo mais e mais, a forma de criação das crianças está completamente diferente de cinqüenta anos atrás. Devido às próprias leis, que forçam os pais a darem tal liberdade aos filhos, que às vezes não fazem por merecer.
Foi enviado ao Congresso Nacional, projeto de lei para coibir a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes. A medida consiste na inserção do artigo 17-A no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prevendo que a criança e o adolescente tenham direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel.
A polêmica gira em torno da intervenção do Estado na educação das crianças. Ninguém é a favor à violência contra crianças, adolescentes ou qualquer pessoa indefesa. O Estado deveria oferecer boa educação, saúde, moradia, bons salários aos professores e demais profissionais da educação.
Muitos pais alegam que os filhos precisam ser repreendidos em alguns momentos, Afinal, é esse o modo de induzir a criança de juízo de valor, da diferenciação do bem e do mal. Não podem proibir um pai de ser pai e uma mãe de ser mãe.
Caso seja aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara de Deputados, desta forma o projeto pode atingir seus objetivos, coibindo a pratica de castigos físicos extremos. Por outro lado, pode levar a punições deliberadas ou simplesmente ficar esquecidos nos textos legais.
Escrito por: Antonio Carlos Ferrari Júnior (26/09/2010)