domingo, 30 de outubro de 2011

REFERENCIAS LITERARIAS PARA O VESTIBULAR UFGD - Silvio Jacques

Silvino Jacques: o último dos bandoleiros -Brigido Ibanhes

Silvino Jacques é um dos heróis mais destemidos e bandidos que circundam a historia do Estado do Mato Grosso Do Sul. A história dele é contada pelo escritor Brígido Ibanhes.

O nome do livro é “Silvino Jacques: o último dos bandoleiros”. Em suma, a obra de Brígido Ibanhes trata da vida e morte de Silvino Jacques, um gaúcho de Camapuã, que fugiu do seu Estado para fazer história no Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul.
A narração é um verdadeiro mosaico de apropriações o que terminou valendo lhe um processo. O autor do livro utiliza para construir seu texto da memória oral, de fatos históricos, já devidamente registrados, e de parte da vida de seu personagem principal que se auto narra, em texto paralelo, do qual o autor se apropriou.

Silvino Jacques - O último dos bandoleiros - Brígido Ibanhes
Capitão Silvino Jacques, afilhado de Getúlio Vargas, tornou-se um bandoleiro, cuja vida e façanhas este livro relata em detalhes de um romance histórico. Sua participação na Revolução de 32 foi decisiva, quando às margens do Rio Perdido fulminou os constitucionalistas, levando-os a uma derrota em Porto Murtinho (MS), fato que deu a vitória aos legalistas. Sem depor as armas de guerra, se colocou a serviço do latifúndio e dos interesses políticos do padrinho Presidente; este preocupado com a faixa de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, palco de sangrentas disputas pela terra.
Depois da trágica morte do paraguaio, Manoelito Coelho, formou-se uma captura, comandada pelo delegado Orcírio dos Santos, que moveu ferrenha perseguição ao bandoleiro, transformando a região num palco de entreveros e atropelos. Por contrariar interesses políticos e familiares, o livro “Silvino Jacques, o Último dos Bandoleiros” foi apreendido pela Justiça em 1986 e o escritor foi perseguido e ameaçado de morte, tendo que se exilar para o Pernambuco. Finalmente, a obra foi liberada pelo Tribunal do Estado, em 1992, quando o escritor foi, então, adotado pelo Pen Club International, organização ligada à ONU, em cerimônia realizada no Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro (RJ). Saboreie esta fascinante história tomando um gole do refrescante tererê...

Thau Lygia Bojunga Nunes

Thau Lygia Bojunga Nunes

A história se resume no conflito familiar. Rebeca, a filha mais velha do casal vivencia desde do inicio da separação dos pais, onde a mãe recebe um buque em sua casa e dentro há um cartão, a  menina muito curiosa aproveita a oportunidade em que a mãe atende a ligação de um estrangeiro para dá uma rapida olhadinha no cartão e logo vê a assinatura: Nikos. A mãe parecia muito feliz e ao mesmo tempo sem graça com sua filha, arrumou as flores sem nem olhar para o lado.

Rebeca sai para fazer compras com sua mãe, e a mãe propõe fazer um passeio logo em seguida na beira do mar. Andaram sobre a areia, a menina sempre muito descontraida, olhando sempre para trás para vê as marcas dos pés na areia.

A mãe ja cansada convida Rebeca para descansar; sentadas a mãe começa a contar que esta a um passo de se separar do pai, conta que já estão em crise a algum tempo, desde o nascimento de Donatelo, a menina fica perdida quando sua mãe diz que não ama mais seu pai, que não sabe conviver no meio de tantas brigas e ausência de seu marido e que vai embora para o exterior com outro homem.

Rebeca vê a tristeza de seu pai, inconformada com a decisão da mãe promete para o pai que irá fazer a mãe desistir da decisão, ai vem a parte engraçada da história, já no final do conto quando a mãe está indo embora e Rebeca puxa a mala impedindo-a de sair:Rebeca aproveitou para se agarrar na mala de um jeito que pra mãe levantar a mala ia ter que levantar a Rebeca também.
E outra vez a buzina tocou.

A mãe abriu o olho ( parecia que a tonteira tinha passado), disse:
- Tchau. - E saiu correndo.

O Pai volta tarde e encontra um bilhete no travesseiro:

Querido pai
Não deu para eu cumprir a promessa, a mãe foi mesmo embora.
Mas a mala dela ficou. E eu acho que assim, sem mala, sem roupa pra tocar, sem escova de dente nem nada, não vai dar para a mãe ficar muito tempo sem voltar. Não sei. Vamos ver.
Eu arrastei a mala e escondi, ela debaixo da sua cama, viu?
Um beijo da Rebeca.

Corpo Vivo

 CORPO VIVO
O PREÇO DA ESCOLHA Cajango é o protagonista nuclear do romance de Adonias Filho, “Corpo Vivo”. É dele o corpo que conseguiu sobreviver ao ataque dos jagunços que quiseram se apossar das terras da sua família. A tragédia marca a trama inteira, do início ao fim. A posse da terra era disputada acirradamente, a cada metro quadrado, para o que, tudo valia, sem nenhum limite legal ou ético. “O mundo é muito grande – Alonso disse – mas querem as terras de Januário”.. Aquelas terras valiam ouro e os Bilá tinham um exército no rifle. Que Deus guardasse o compadre Januário!”.

Seu Januário era o pai de Cajango. No sertão não tinha lei, não tinha Estado. E cacau valia ouro. As brigas eram um jeito de relações interpessoais neste rude e selvagem espaço humano. Era a forma de se obter a posse de roças fecundas. Por ali, terras boas para o cultivo do cacau eram fonte de riqueza e de discórdias. Agricultores eram expulsos ou mortos como aconteceu com Januário e a sua família, menos Cajango. A rudeza das inter-relações humanas é refletida em cada personagem da novela, mostrando a dificuldade de uma vida sem justiça. Daí que ”a chacina da família de Januário foi a forma encontrada pelos Bilá para se apossar das suas terras da Fazenda Limões onde já vicejava o ouro, sob o nome de cacau”. Entra na trama o índio Inuri, tio de menino Cajango, que o adota e o cria com o propósito de torna-lo um vingador. Foi para tal fim que o adestrou e o motivou, todos os dias, ao longo da sua infância e juventude. Em conseqüência disso a “escola” do tio Inuri era rodeada de um clima composto de sentimentos de ódio e vingança. “Era para isso que ele vivia. Era assim que o seu tio o tinha criado...”.

A surpreendente virada no jogo se dá quando Cajango apaixona-se por Malva. Isto não teria nenhuma importância se ela não fosse do sangue ruim dos jagunços. E, por fim a vingança não se fez. Malva tocou forte o coração de Cajango. ...”Depois que Cajango conheceu Malva nunca mais foi o mesmo...” “Por causa dela Cajango enfrenta Inuri matando-o...”. Cajango deixa para trás o mundo que conhecia. Parte em busca da realização do seu amor em um lugar seguro para si e para o seu novo jeito de viver.

“Para ele, a mulher significa a sensação ainda não experimentada de amor, de segurança, um ninho a ser construído...” É assim que a ficção trágico-romântica do “Corpo Vivo” revela a capacidade do homem para realizar a sua escolha existencial na tarefa da construção do “si mesmo”, a necessidade que as pessoas têm de afirmar a sua identidade, a essencialidade da busca do ser autêntico, verdadeiro, mesmo que transgressor, embora para isso haja um preço pesado a ser pago. Adonias Filho, CORPO VIVO, 25a ED. Rio de Janeiro: Bertrand, 1993.
Ensaio Sobre A Cegueira, De José Saramago

Contexto
Publicado inicialmente em 1995, a obra mostra o caos que se chega quando um dos sentidos falta a uma grande parcela da população. Evidencia uma epidemia de cegueira que atinge toda a população.

Intitulada Ensaio, a obra de Saramago critica os valores sociais, mostrando-os frágeis, pois onde ninguém vê, teoricamente nada aparece, elucidando que os valores, sejam morais ou materiais, são atribuições que homem faz. Neste contexto, a obra mostra desde aventuras sexuais, o pudor, que já não existe porque não é visto, até à imundície que se instala por toda a cidade.

Resumo
O Ensaio sobre a cegueira  é uma crítica aos valores sociais, expondo o caos a que se chega, quando a maioria da população cega. Revela traços da sociedade portuguesa contemporânea, vislumbrando a maneira como as pessoas vivem através de suas descrições das casas, dos utensílios, das roupas. As personagens não têm nomes, sendo descritas por características próprias – o primeiro cego, o médico, a mulher do primeiro cego, a rapariga de óculos, entre tantos outros que aparecem no desenrolar da narrativa, onde uma epidemia se alastra a partir de um homem que cega esperando o semáforo abrir.

Inexplicável é a imunidade da mulher do médico, parecendo que sua bondade, sua preocupação com o marido, mesmo convivendo entre os cegos sem medo de cegar, a impede de contrair a moléstia. Mas a solidariedade da mulher do médico estende-se, ainda, àqueles de convívio mais estrito, sendo verdadeiro anjo de guarda dos que dividem com ela a enfermaria do hospício abandonado em que são confinados os primeiros a contrair o mal.

De característica onisciente (o que sabe tudo,
Ciente do todo; a todo tempo,O que a tudo compreende), a narrativa leva-nos a refletir sobre a moral, os costumes, a ética e o preconceito, pois faz com que a mulher do médico se depare com situações inadmissíveis às pessoas em condições normais. Exposta à sujeira, a uma existência miserável em todos os sentidos, ela mata para preservar a si e aos demais, e se depara com a morte de maneira bizarra após a saída do hospício: os cadáveres se espalham pelas ruas, o fogo fátuo aparece debaixo das portas do armazém onde, dias antes, ela buscou víveres.

A igreja com os santos de olhos vendados pode ser caracterizada como um dos momentos poéticos da obra: se os céus não vêem, que ninguém veja, numa alusão velada às idéias do filósofo Friderich Nietzshe, "se deus está morto, então tudo posso".
Saramago ainda brinca com a imaginação do leitor nas últimas linhas, deixando implícita a cegueira daquela que foi a única que viu em meio à treva branca, justamente no momento em que todos recuperam, aos poucos, a visão.

Estilo
 Pode-se afirmar que a obra é difícil de ser lida não apenas pelo seu contexto filosófico, mas pelo estilo de José Saramago: as falas entre vírgulas forçam o leitor a um verdadeiro mergulho em suas idéias, pois é impossível parar em meio às idéias do autor. A desconstrução do tempo linear em suas idas e vindas nas memórias das personagens, as características únicas, a mesquinhez presente evocam a reflexão sobre os valores que cada um de nós tem da vida, da moral, dos costumes e até mesmo do que nos é caro: onde está a mãe do menino estrábico? Cegou, morreu? A rapariga de óculos que, em princípio, parece não ter valores, mostra-se filha amorosa, amiga e uma mulher capaz de amar, não pela beleza física, mas pela ternura que as situações a levam.

Personagens
As personagens não caracterizadas por seus nomes, mas por particularidades. Podemos destacar como personagens principais os ocupantes da camarata (Conjunto de camas em um só compartimento em colégios, hospitais, quartéis etc) onde estavam o médico, o primeiro cego, a mulher do primeiro cego, a rapariga de óculos e o velho com a venda num dos olhos.

Como personagens secundários ou coadjuvantes, os cegos que promovem o levante para a redistribuição da comida, aqueles que encontram-se na camarata do cego que tem uma arma, o cego que escreve em braile, a mulher que estava com o cego que tem a arma no momento em que este é assassinado pela mulher do médico, o ladrão, os soldados, entre tantos outros.

domingo, 4 de setembro de 2011

A importância da interpretação textual




Entender a mensagem de um texto é característica de um bom leitor.
              A leitura faz parte de nosso dia a dia, seja na escola, nas tarefas de casa, durante algum percurso que fazemos, enfim, em todos os momentos ela está presente. O fato é que quando a praticamos, muitas vezes não paramos para pensar sobre a sua verdadeira importância, ou seja: até que ponto este ou aquele texto fez sentido para nós enquanto mantínhamos contato com ele?

Você sabe o porquê dessa pergunta?
Muitas vezes, principalmente na escola, a professora sugere uma leitura e, logo em seguida, ordena que seja feita a interpretação referente ao texto lido. Mas como realizá-la, se não lembramos quase nada daquilo que acabamos de ler? Quando isso acontece é porque ainda não temos a habilidade necessária a todo bom leitor.

          Essa habilidade em saber interpretar um texto, pelo fato de ser muito importante, precisa ser rapidamente conquistada, pois ela nos ajudará em todas as disciplinas, a começar por aquele probleminha de matemática....
Ah! Quantas vezes o lemos e não conseguimos resolvê-lo, não é verdade?

         Pois bem, o mais importante nessa atividade é sabermos decifrar qual a mensagem que um determinado texto quer nos transmitir e, para isso, é essencial analisarmos alguns pontos.

       Precisamos estar atentos ao título, uma vez que ele nos fornece pistas sobre o assunto que será tratado posteriormente. Logo após, surge o primeiro parágrafo que, dependendo do texto, revela os principais elementos contidos no assunto a ser discutido.

     Geralmente, nos parágrafos seguintes, o emissor (a pessoa que escreve) costuma desenvolver toda a sua ideia de um modo mais detalhado e, ao final, faz um uma espécie de “resumo” sobre tudo o que foi dito, para não deixar que nada fique vago, sem sentido para o leitor. 

        Até aqui falamos sobre a forma pela qual o texto se constrói, mas há também outro detalhe que não podemos nunca nos esquecer: a pontuação. Às vezes, uma vírgula pode mudar o sentido de uma frase, os pontos de interrogação e exclamação dizem tudo sobre as “intenções” do autor, ou seja, ele pode deixar uma pergunta para refletirmos, pode também elogiar ou fazer uma crítica, utilizando o ponto de exclamação, concorda?

      Assim sendo, resta ainda dizer que nem sempre numa primeira leitura podemos identificar todos os elementos necessários a uma boa compreensão. Caso a mensagem não fique clara ao nosso entendimento, realizamos uma segunda, desta vez um pouco mais atenta, dando importância aos sinais de pontuação, como também analisando cada parágrafo e retirando dele a ideia principal.



Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids

sexta-feira, 15 de julho de 2011

TEXTOS INFORMATIVOS


Incluímos neste tipo de textos todos os compreendidos no jornalismo: jornais, revistas, folhetos, com suas diferentes variedades (notícias, reportagens, artigos diversos, anúncios etc.). Incluímos também a correspondência, embora possa haver cartas que se encaixariam melhor num modelo literário. No entanto, a maior parte de correspondência que recebemos e enviamos tem como finalidade informar algo concreto.


Texto informativo/expositivo
                                               
           O texto informativo-expositivo tem por finalidade a transmissão clara, ordenada e objetiva de informações e indicações que digam respeito a factos concretos e referências reais. É bastante objetivo e é capaz de apresentar e explicar assuntos, situações e ideias. No tratamento de um texto informativo-expositivo merecem atenção os factos e os elementos referenciais, a sequência lógica ou cronológica, a explicação e a sua justificação documental.
           O texto informativo-expositivo deve ser estruturado nos três momentos essenciais de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, deve ser feita a apresentação do assunto e estabelecido o propósito da sua realização, captando a atenção do recetor, com uma definição, descrição, ou com outros dados ou questões de interesse. No desenvolvimento, faz-se a explicação do tema, mediante definições, análises, classificações, comparações e contrastes. Na conclusão, resume-se o assunto, focando os pontos mais importantes, e procura-se envolver o recetor numa chamada de atenção para o assunto.

REDAÇÃO



Texto Dissertativo / Argumentativo
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais.

Introdução
Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a idéia principal do texto.
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente "sérios" , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.(tese)

Desenvolvimento
Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente,  em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.

Conclusão
Que geralmente retoma a tese, sintetizando as idéias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma idéia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.


Orientação para Elaborar uma Dissertação

  • Seu texto deve apresentar tese, desenvolvimento (exposição/argumentação) e conclusão.
  • Não se inclua na redação, não cite fatos de sua vida particular, nem utilize o ainda na 1ª pessoa do plural.
    Seu texto pode ser expositivo ou argumentativo (ou ainda expositivo e argumentativo). As idéias-núcleo devem ser bem desenvolvidas, bem fundamentadas.
  • Redija na 1ª pessoa do singular ou do plural, ou fundamentadas. Evite que seu texto expositivo ou argumentativo seja urna seqüência de afirmações vagas, sem justificativa, evidências ou exemplificação..
  • Atente para as expressões vagas ou significado amplo e sua adequada contextualização. Ex.: conceitos como “certo”, “errado”, “democracia”, “justiça”, “liberdade”, “felicidade” etc.
  • Evite expressões como “belo”, “bom”, “mau”, “incrível”, “péssimo”, “triste”,“pobre”, “rico” etc.; são juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.
  • Fuja do lugar-comum, frases feitas e expressões cristalizadas: “a pureza das crianças”, “a sabedoria dos velhos”. A palavra “coisa”, gírias e vícios da linguagem oral devem ser evitados, bem como o uso de “etc.” e as abreviações.
  • Não se usam entre aspas palavras estrangeiras com correspondência na língua portuguesa: hippie, status, dark, punk, laser, chips etc.
  • Não construa frases embromatórias. Verifique se as palavras empregadas são fundamentais e informativas.
  • Observe se não há repetição de idéias, falta de clareza, construções sem nexo (conjunções mal empregadas), falta de concatenação de idéias nas frases e nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema proposto.
  • Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no corpo do texto, verifique se a argumentação responde à pergunta. Se você eventualmente encerrar o texto com uma interrogação, esta pode estar corretamente empregada desde que a argumentação responda à questão. Se o texto for vago, a interrogação será retórica e vazia.
  • Verifique se os argumentos são convincentes: fatos notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas, pesquisas e informações adquiridas através de leituras e fontes culturais diversas.
Se considerarmos que a redação apresenta entre 20 e 30 linhas, cada parágrafo pode ser desenvolvido entre 3 e 6 linhas. Você deve ser flexível nesse número, em razão do tamanho da letra ou da continuidade de raciocínio elaborado. Observe no seu texto os parágrafos prolixos ou muito curtos, bem corno os períodos muito fragmentados, que resultam numa construção primária.

NOVELA




A novela é identificada como manifestações populares de cultura e muitas vezes comparada a um desejo de aventura e fuga, a novela contempla, não indaga. A ação da novela é essencialmente multívoca, polivalente, e se constitui em uma série de unidades ou células dramáticas, ligadas entre si, e cada unidade tem fim em si próprio, pois ela apresenta começo, meio e fim. E cada uma dessas unidades comporta-se como autônomas dentro da novela, para elas tem um sentido de correlação, portanto uma característica estrutural da novela é sua pluralidade dramática, pois as unidades dramáticas são colocadas em ordem sucessiva. O novelista não esgota o conteúdo de uma cena para outra, ele procura sempre deixar uma semente de drama ou de mistério, para manter vivo o interesse do leitor, isso quer dizer que ação implica uma estrutura sempre aberta, e que podem gerar nova aventura e assim sucessivamente.
O tempo na novela é cronológico, marcado pelo relógio ou pelas convenções sociais. No geral ele flui dentro de uma ordem horizontal, linear, o tempo é sempre presente, embora o passado possa vir apontado pelo narrador ou personagem. O narrador é onisciente na maioria das vezes, e na esconde que conhece a história, assim ele faz um jogo de faz de conta entre autor/narrador e o leitor.
O espaço da novela é diretamente ligado ao tempo, acompanhado de perto pelo desenvolvimento da novela, geralmente o espaço é fictício, é apenas um cenário para ação física ou dramática das personagens, pois a ação que importa na novela, e sua estrutura não passam de uma sucessão de cenas, diálogos e de movimentos grudados por trechos narrativos. Narrado em terceira pessoa, na qual a escrita isenta-se dos acontecimentos, e sua imaginação exerce um papel importante na trama.
A linguagem da nova caracteriza-se pelo emprego de metáforas diretas, simples e despojadas, o narrador vai diretamente ao ponto que lhe interessa, sem atalhos, expressando-se com simplicidade, de uma forma que o leitor possa entender. As personagens da novela são planas, ou bidimensionais, também dotadas de u, a personalidade estática e definida. E na maioria das vezes tem mais de um herói na trama, e também, tem personagens secundárias que aparecem com grande freqüência, e muitas vezes de forma misteriosa.
A trama da novela é sempre em ritmo acelerado, precipitado, pois baseasse mais na a ação do que nas falas, pois é para chamar atenção do leitor. O novelista usa os seguintes recursos: as personagens centrais permanecem desde o começo até ao fim da trama, os protagonistas vão sendo substituídos a cada episódio, e a substituição se opera graças a um nexo de parentesco entre as personagens. Segundo Massaud Móises existem alguns tipos de novelas: de cavalaria que nasceram na Idade Média, sentimentais ou bucólicas, que é a descrição da natureza e a narração de idílios entre pastores, pitoresca este tipo de novela caracteriza-se pela recriação do passado remoto ou recente, através de histórias verídicas ou imaginárias, policias ou de mistério que são de assassinatos ou de terror Esses relatos de novelas, atualmente foram trazido para o cinema.

sábado, 16 de abril de 2011

Link para artigo da Wikipédia

Mod V
Ativ. 5.3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_inclusiva

Como produzir um bom texto



A escrita é algo que exige domínio
Muitas pessoas sentem dificuldades ao escrever um texto, pois toda escrita exige certos detalhes que sempre devemos estar atentos.

Mas esta dificuldade não existe, pois no momento em que vamos descobrindo os passos corretos para a produção textual, chegamos à conclusão de que esta é uma tarefa bem simples.

Antes de tudo, é preciso entendermos que um texto jamais poderá ser um amontoado de palavras, escritas sem organização e sem sentido. Tudo que planejamos escrever precisa ser colocado antes em um rascunho, onde as ideias serão reunidas, para depois serem transportadas para o papel.

É muito importante conhecermos sobre o assunto do qual iremos escrever, pois caso contrário, não teremos ideias suficientes para atingirmos um bom resultado. Essa nossa capacidade de desenvolver bem as ideias vai aumentando com o passar do tempo, de acordo com nossa leitura constante, com a troca de experiências, como por exemplo, o diálogo com pessoas estudiosas, entre outros.

Outro detalhe é a pontuação. Você se lembra dos parágrafos, das vírgulas, da ortografia correta das palavras? Esses são elementos essenciais. Mas não se preocupe! Algumas dicas lhe ajudarão a se tornar um bom escritor:

Os parágrafos servem para evitar que as ideias fiquem desordenadas.

No caso de textos com diálogos entre personagens, devemos “acordar” nossa criatividade e imaginação e dar atenção especial aos seguintes sinais de pontuação:

O travessão (-) – marca a mudança de fala dos personagens.
Os dois pontos (:) – servem para indicar o momento em que um personagem irá falar.
O ponto de interrogação (?) – indica uma pergunta
O ponto de exclamação (!) – revela algum sentimento vivido pelos personagens.

Aquilo que você pretende dizer precisa estar claro para que o leitor possa compreender sua mensagem, neste caso está incluso a questão da ortografia. Ela deverá ser legível em todas as ocasiões.

E para não esquecer, é necessário que o texto contenha: começo, meio e fim.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids

sábado, 2 de abril de 2011

VAMOS VALORIZAR O  HINO DO  NOSSO ESTADO!
O Hino de Mato Grosso do Sul foi escolhido por concurso. Foi instituído pelo decreto nº 3 de 1 de janeiro de 1979 e tem letra de Jorge Antônio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes, e música de Radamés Gnattali.

HINO DO MATO GROSSO DO SUL

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A UTILIZAÇÃO DO BLOG NA EDUCAÇÃO


A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las á educação é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação.

Muitos recursos são utilizados para que se obtenha êxito na aprendizagem, e um em especial que iremos tratar neste artigo oferece muitas possibilidades de desenvolvimento das potencialidades humanas : o Blog.

Qualquer recurso conta com limitações, mas aqui colocaremos algumas das vantagens e possibilidades do uso do blog nas escolas como alternativa de aprendizagem.

BLOGS
Os blogs são páginas na internet (Web), que utilizam os protocolos de transmissão de dados e contam com um servidor para armazenar as informações que apresenta e que precisam ser atualizados com freqüência. Historicamente, surgiram no final de 2001, no site Blogger.com.

Apresenta-se com uma linha de tempo para as postagens, abarcando uma infinidade de assuntos que vão desde diários, piadas, links, notícias, poesias, artigos, idéias, fotografias e tudo mais que seja possível para sua atualização. Quando “no ar”, isto é, postado na web, qualquer pessoa pode acessá-lo.

Sendo uma excelente forma de comunicação, permite que grupos e pessoas interem-se sem restrição temporal, pois o leitor pode registrar comentários acerca da exposição do blog.

BLOGS E EDUCAÇÃO

Pensando enquanto educador, como esta ferramenta valiosa pode contribuir em nossa prática pedagógica diária?

Os blogs podem:

• Apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual;

• Criação de um jornal on line;

• Divulgação de atividades ;
• Apoio à um eixo de trabalho(ou mesmo à uma disciplina)

• Preparar para encontros educacionais ente os profissionais, ou mesmo entre estudantes;
• Divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;
• Divulgar estudos realizados pelos alunos;

• Desenvolver a curiosidade tecnológica, incentivando o aluno a busca diferentes linguagens de programação ;
• Desenvolver habilidades e competências nas diferentes áreas de conhecimento, aplicando os conteúdos estabelecidos em currículo;
• Trabalhar com imagens criadas ou registradas pelos próprios alunos, ampliando suas habilidades cognitivas na área de criação.
• Elaborar tamplates que desenvolvem além de conhecimentos, técnicas e habilidades próprias, possibilitam utilizar-se da criatividade, da ética , e de muitos outros componentes da cidadania.
• Podem elaborar animações para postar no blog, como resultados de trabalhos.
• Trazer a discussão de valores e da moral, quando na postagem de comentários, observando os limites do respeito à produção do próximo;
• Ajudar a comunidade escolar com esclarecimentos e informações elaboradas pelos próprios alunos.
• Incentivar a criação de concursos entre os alunos de suas produções;

É importante lembrar que o blog não se restringe apenas à língua portuguesa ou mesmo à matemática.Ele funciona como um recurso para todos os eixos do conhecimento , já que o conhecimento na realidade busca uma apresentação menos fragmentada. Ele pode em alguns momentos conter mais informações sobre uma determinada área, mas não se fecha para qualquer outra em nenhum momento.

Além de tantas possibilidades educativas, os blogs aproximam as pessoas, as idéias, permitem reflexões, colocações troca de experiências, amplia a aula e a visão de mundo, e oferece a todos as produções realizadas.A melhor vantagem , é que é um recurso extremamente prazeroso a que o elabora e desenvolve!
Enquanto professor, não precisa utilizar a antiga caneta vermelha para sublinhar o que estava errado, mas este pode oferecer informações sobre o “erro” do aluno e os caminhos a serem percorridos para uma melhora , se necessária , em sua construção de conhecimento.Partindo do espaço “comentários” o professor interage com o aluno mais facilmente, instigando-o a pensar e resolver soluções.

Este é um grande objetivo hoje, dentro de um currículo voltado para competências como nos coloca nossos Referenciais Nacionais de Educação.
Para finalizar, o professor não pode deixar de estabelecer objetivos e critérios ao utilizar este recurso, pois a utilização a esmo não enriquece as aulas, torna-se um tempo inutilizado para a construção e a troca de conhecimentos. Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta de trabalho. Assim a avaliação deve ser feita pelo professor e pelos alunos.

 “Não ensine aos meninos pela força e severidade, mas leve-os por aquilo que os diverte, para que possam descobrir a inclinação de suas mentes.” (Platão. A República, VII)

ORTOGRAFIA - DICAS