domingo, 22 de janeiro de 2012

Leitura



                     Através da leitura é que adquirimos conhecimento sobre vários assuntos, que nos permitem compreender e aprimorar a nossa própria capacidade de leitura, por isso que as crianças e os jovens devem ser incentivados pelos pais e professores a lerem desde as séries iniciais, para que tomem gosto pela leitura, e que depois de adultos possam construir base para uma atividade de reflexão sobre o próprio saber, que é o nosso conhecimento prévio, de mundo, textual e lingüístico, por isso quanto mais lermos, mais obteremos condições de desenvolver um texto escrito com um melhor vocabulário, mais coeso e coerente.                                                                                                           
                   A leitura é um ato social que nos permite descrever as nossas experiências e impressões, e  também faz parte de nossa convivência social, pois a construção do texto não é apenas individual, ele faz parte de uma prática social.
A contribuição da família e da escola é muito importante para que o aluno aprenda a desenvolver o prazer pela leitura, adquirindo esse gosto ele terá um bom desenvolvimento social, escolar, e também uma boa escrita. 

A leitura visa aprimorar a nossa capacidade de ler, construindo base para uma atividade de reflexão sobre o próprio saber, tornando esse saber acessível de mudanças, ajudando esclarecer dúvidas, e tornando a leitura um ato prazeroso e não obrigatório.

Capitães da areia de Jorge Amado


Resumo
Capitão da areia de Jorge Amado trata da vida de menores abandonados da Bahia liderados por Pedro Bala e moram num velho trapiche em Salvador, eles vivem de pequenos furtos e malandragens. Capitães de areia revoltam-se por causa do abandono em vivem. A obra denuncia as desigualdades sociais, contraponde permanentemente burguesia e povo, e a desonestidade da classe dominante e a sensibilidade a dos que vivem à margem da sociedade.

Jorge Amado utiliza o recurso das cartas para criticar indiretamente os poderosos por meio da linguagem, examinada em diferentes níveis. Assim, a escrita redundante, das autoridades da um tom da reportagem, e parece colaborar para a feição realista do romance, como se o narrador quisesse dar a impressão para o leitor de que o que vai contar é absolutamente verdadeiro. Nesse romance o escritor procura mostrar os costumes em seus aspectos positivos e negativos da sociedade nordestina, em especial do seu estado, a Bahia, onde procura traçar um perfil de heróis típicos, que mostram as contradições da sociedade capitalista.

.INTERTEXTUALIDADE



Pode-se definir a intertextualidade como um entrelaçamento entre as culturas de diferentes épocas, e qualquer produção humana pode ser considerada como um texto lido, reconstruído por nós; e a sociedade pode ser vista como uma grande rede de intertextualidade sempre em movimento, pois nem um acontecimento é aleatório, as coisas buscam-se automaticamente e relacionam-se entre si; no passado, algo já vivido, ou para reescrever uma história já contada, seja ela em relação à literatura, música, teatro ou moda. O espaço da cultura é intertextual, pois as descobertas só acontecem com experiências anteriores, passando de geração em geração; se não fosse assim o homem teria que reconstruir o seu caminho novamente a cada conquista.
       O processo cultural jamais é interrompido, pois percebemos a existência de uma intertextualidade constante e que tudo se renova de acordo com a  época, e com essas transformações a literatura nunca envelhece, sempre estará atualizada.


Bibliografia
PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; CURY, Maria Zilda. A cultura como jogo intertextual. In__ .Intertextualidade: teoria e prática. Minas Gerais: Lê,1995.p.12-19

A EVOLUÇÃO DO ENSINO NO BRASIL


Nos primórdios a educação no Brasil era feita pelos Jesuítas, que se dedicavam à pregação católica. A preocupação deles era catequizar os índios e negros; instruídos mesmo, só eram os filhos dos colonizadores. Os conteúdos eram mais expositivos, não havia escrita propriamente dita.
            Com o passar do tempo os Jesuítas também trouxeram os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários; Teologia e Ciências Sagradas de nível superior, para a formação de sacerdotes, mas estes cursos só eram freqüentados pelos filhos da elite colonial. Os Jesuítas permaneceram como mentores da educação por duzentos e dez anos, de 1549 a 1759, quando foram expulsos pelo Marquês de Pombal de todas as colônias portuguesas. Depois da expulsão a educação no Brasil sofreu uma ruptura no processo de implantação e consolidação como modelo educacional.
            Com o retorno da Família Real para Portugal, D. Pedro I declara a independência do Brasil.  E em 1824 é outorgada a primeira Constituição Brasileira, as intenções foram boas, mas pelas dimensões do Brasil, a educação perde mais uma vez, e por um bom tempo ela fica abandonada. Em 1882 Ruy Barbosa sugere a liberdade do ensino, o ensino leigo e a obrigatoriedade de instrução, obedecendo às normas da Maçonaria Internacional.
      A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos":
- O Decreto 19.850, de 11 de abril, cria o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação (que só vão começar a funcionar em 1934).
 - O Decreto 19.851, de 11 de abril, institui o Estatuto das Universidades Brasileiras que dispõe sobre a organização do ensino superior no Brasil e adota o regime universitário.
 - O Decreto 19.852, de 11 de abril, dispõe sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro.
 - O Decreto 19.890, de 18 de abril, dispõe sobre a organização do ensino secundário.
 - O Decreto 20.158, de 30 de julho, organiza o ensino comercial, regulamenta a profissão de contador e dá outras providências.
 - O Decreto 21.241, de 14 de abril, consolida as disposições sobre o ensino secundário.
      Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.
      O Governo Provisório foi marcado por uma série de instabilidades, principalmente para exigir uma nova Constituição para o país. Em 1932 eclode a Revolução Constitucionalista de São Paulo.
      Em 1934 a nova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos.
      Ainda em 1934, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São Paulo. A primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931.
      Em 1935 o Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, com uma Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação.
      Em função da instabilidade política deste período, Getúlio Vargas, num golpe de estado, instala o Estado Novo e proclama uma nova Constituição, também conhecida como "Polaca".
      Pensava-se em erradicar definitivamente o analfabetismo através de um programa nacional, levando-se em conta as diferenças sociais, econômicas e culturais de cada região.
      A criação da Universidade de Brasília, em 1961, permitiu vislumbrar uma nova proposta universitária, com o planejamento, inclusive, do fim do exame vestibular, valendo, para o ingresso na Universidade, o rendimento do aluno durante o curso de 2º grau (ex-Colegial e atual Ensino Médio).
      O Regime Militar espelhou na educação o caráter antidemocrático de sua proposta ideológica de governo: professores foram presos e demitidos; universidades foram invadidas; estudantes foram presos, feridos, nos confronto com a polícia, e alguns foram mortos; os estudantes foram calados e a União Nacional dos Estudantes proibida de funcionar; o Decreto-Lei 477 calou a boca de alunos e professores; o Ministro da Justiça declarou que "estudante tem que estudar" e "não podem fazer baderna". Esta era a prática do Regime.
      Neste período deu-se a grande expansão das universidades no Brasil. E, para acabar com os "excedentes", foi criado o vestibular classificatório.
      Para erradicar o analfabetismo foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. Aproveitando-se, em sua didática, no expurgado Método Paulo Freire, o MOBRAL propunha erradicar o analfabetismo no Brasil, não conseguiu. E entre denúncias de corrupção.  Foi extinto.
      É no período mais cruel da ditadura militar, onde qualquer expressão popular contrária aos interesses do governo era abafada, muitas vezes pela violência física, que é instituída a Lei 4.024, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a formação educacional um cunho profissionalizante. E 1996 com a Lei 9.394 foram fixadas novas diretrizes para o ensino, que passou a ter a Educação Infantil, Ensino fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior, é o que está vigorando até os dias de hoje. A nossa educação evolui muito, mas ainda tem algumas deficiências, mas podemos dizer que hoje só não estuda quem não quer, pelo menos até o Ensino Médio.

ORTOGRAFIA - DICAS